Esta palavra é da língua grega e foi escrita por João, autor do quarto Evangelho e significa Revelação, que tem excitado a curiosidade de exegetas e hermeneutas bíblicos, para saberem qual será essa Revelação – se algo como aquela de Moisés ou a de Jesus, que trouxeram novos conhecimentos e alteraram as Leis antigas, adaptando-as às novas realidades advindas do progresso em todas as suas áreas, sejam científicas, religiosas, éticas, morais, etc. E agora, em que sentido viria essa grande Revelação, prevista na Bíblia, chamada “apokalipsis”, na linguagem profética do apóstolo João? Na linguagem mística e esotérica há uma expressão chamada “plenitude dos tempos”, que traduzimos quando a humanidade chega a um nível de entendimento que passa a exigir conceitos mais profundos das ciências em geral, da mesma forma que um estudante termina um grau de estudos e passa para um grau superior. E isso é perfeitamente compreensível em se tratando dos ensinamentos cristãos, que nos foram dados sob a forma de “parábolas”, como o disse Jesus quando afirmou coisas como “dito foi que vós também sois deuses” ou “ninguém vê o Pai, quem vê a mim vê o Pai”. Sabemos, também, que Jesus sempre falou no “tempo futuro” (vós sereis como os anjos do céu… mandarei o espírito da verdade… vereis Deus face à face etc.) e dessas coisas já podemos, hoje, entender o sentido oculto e esotérico. Estamos, pois, no tempo de recebermos uma nova Revelação que venha esclarecer e aprofundar as Revelações anteriores – tudo muito lógico e natural.
Alonso Valdi Regis
Morro do Chapéu (BA) 31.Out.2023
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