Em reunião no Palácio do Planalto com seu Conselho Político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou que seus líderes no Congresso (Randolfe Rodrigues), na Câmara (José Guimarães) e no Senado (Jaques Wagner) partam para ação e resolvam as demandas apresentadas pelo governo até agora.
Passados poucos mais de um mês de mandato, Lula cobra que a interlocução entre os desejos do seu governo, representado por seus ministros, e sua base nas respectivas casas, comecem a andar em harmonia. Diante do vazio a respeito dos planos para o seu mandato, que vem sendo cobrado desde as eleições, o presidente liga o sinal de alerta e aponta caminhos como o término de obras que já estavam em andamento.
Duas iniciativas foram aceleradas por Lula para assegurar o protagonismo da sua maior bandeira, a pauta social: zerar a fila de procedimentos represados na saúde pública e o relacionamento triunfal do programa Minha Casa, Minha Vida, programa vitrine das gestões petistas. O empacotamento dos programas deverá ficar mais evidente nos eventos comemorativos dos 100 dias do governo, sendo o novo salário mínimo a maior delas. No presidencialismo à brasileira, a lua de mel das eleições dura pouco tempo.
Eliberto Diniz de Menezes. Economista pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Pós Graduação em Gestão Pública.
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